Prensagem
Na prensagem, além da qualidade do vinho, está em causa uma boa parte da sua rentabilidade, mas vamo-nos centrar no principal.
O tamanho médio dos bagos, a relação película/mosto e a dinâmica de maturação variam a cada vindima, por isso podemos prensar igual todos os anos?, podemos fazer os cortes à mesma pressão ou ao mesmo rendimento todos os anos?
Como e com que se faz a prensagem, pode facilitar ou complicar o itinerário enológico subsequente. Para vinhos de estilo redutor, é interessante utilizar a extração conduzida e a proteção de precursores aromáticos como o tiol, minimizando a extração de polifenóis; um vinho terpénico permite forçar a extração de precursores já que tolera um maior teor em polifenóis e um pouco mais de oxigénio dissolvido ao longo do processo de extração. Para vinhos fermentativos, o importante é a velocidade de prensagem e a limpeza do mosto, minimizando a extração de polifenóis.
No caso dos vinhos tintos, a forma como desencubamos, a carga de prensa e a própria prensagem, são os parâmetros que te permitirão valorizar mais ou menos os vinhos de prensa. A turbidez e a extração de vegetal são, neste caso, os parâmetros a controlar.
Com as nossas consultorias e equipamentos podemos ajudá-lo a otimizar esta operação.
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Maceração Pelicular
O contacto do mosto com as suas películas, observando atentamente parâmetros como a maturação e pH, pode ajudá-lo a alcançar o seu objetivo.
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