No início da primavera veio o choro e a vinha retomou sua atividade. O desabrochar e o início da vegetação são feitos heterotroficamente, isto é, consumindo as reservas armazenadas no tronco e nas raízes durante o repouso.
No início da primavera veio o choro e a vinha retomou sua atividade. O desabrochar e o início da vegetação são feitos heterotroficamente, isto é, consumindo as reservas armazenadas no tronco e nas raízes durante o repouso.
As análises dos solos das vinhas é hoje em dia indispensável para uma produção de uvas de qualidade. É o ponto de partida no seguimento nutricional e na gestão da fertilização da vinha. A sua importância é fundamental pois os resultados analíticos nos permitem no final do inverno, estabelecer as recomendações de adubos, correções e gestão do solo direcionadas ao melhor rendimento e qualidade.
No início da primavera veio o choro e a vinha retomou sua atividade. O desabrochar e o início da vegetação são feitos heterotroficamente, isto é, consumindo as reservas armazenadas no tronco e nas raízes durante o repouso.
Aos poucos, a planta entra na fase autotrófica, as raízes recuperam a sua atividade e as folhas passam de consumidoras a exportadoras de compostos que sintetizam da fotossíntese e dos elementos minerais que a planta absorve pelo sistema radicular.
Nascem os cachos e a videira está preparada para abordar as etapas cruciais para se obter uma colheita boa, estes são, a floração e frutificação. Neste período, a necessidade por nutrientes, especialmente N, K, Mg e alguns oligoelementos, começa a ser importante.
As carências nutricionais nesse período podem comprometer seriamente a colheita, por isso é um bom momento para medir e avaliar o estado nutricional da planta; e assim estabelecer uma estratégia racional de fertilização e correção das carências.
Como? Mediante uma simples análise de pecíolos, um rápido diagnóstico e ferramentas de controlo da correta nutrição da vinha.
É muito importante fazer uma amostragem numa zona da parcela homogénea, onde o conjunto das plantas sejam visualmente parecidas. Que tenham o mesmo vigor e desenvolvimento, e que estejam no mesmo tipo de solo. Se avinha está conduzida em vaso, recomenda-se o cruzamento diagonal da área a ser amostrada, bem como a retirada das folhas das quatro orientações. Se a condução é em espaldeira, é conveniente amostrar em várias linhas, colhendo as folhas dos dois lados.
Quando? Idealmente no estado fenológico H, botões florais separados, mas também pode ser mais à frente.
Onde? Envia as tuas amostras ao nosso laboratório colaborador AGROLAB e em breve te enviaremos os resultados e a interpretação dos mesmos.
A amostragem
Em uma parcela homogénea, em videiras saudáveis e representativas, colhemos pelo menos 50 pecíolos ou 45g de pecíolos frescos (no início da temporada você pode precisar de 80 pecíolos para obter esse peso) em 4 a 8 linhas, dependendo do tamanho da parcela, evitando as linhas externas.
Conservar apenas o pecíolo, separando-o da folha. Apanhar apenas um pecíolo por videira, no mínimo de 50 videiras é necessário.
Colher os pecíolos localizados na frente do primeiro cacho a partir da base. As folhas associadas devem ser saudáveis, não necróticas, não quebradas, caso contrário, colhemos o próximo pecíolo.
Em vinhas onde não se pratica a poda, são necessários 120 pecíolos distribuídos ao longo da altura da vegetação (40 para cada zona de vegetação: alta, média e baixa).
Se alguma área da parcela tiver carências evidentes, recomendamos que se faça duas amostras (na área afetada e na área normal).
É importante pesar os pecíolos e anotar o peso fresco com a identificação da amostra (adega, parcela, variedade, clone, porta-enxertos, estado fenológico)
Envie os pecíolos num envelope de papel Kraft (nunca em plástico), por correio ou transportador.
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